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Com um olhar apaixonado para as pequenas coisas do dia a dia e um entusiasmo natural e constante vou seguindo. Guardo as primeiras impressões, contudo, considero somente as últimas. Não preciso da mentira para proteger minha rotina. Não desperdiço pessoas. Comprometo-me com meus valores. É inequívoco que choro, mas, o riso é mais constante. Não importa o quanto à realidade possa confundir, trago comigo algumas certezas eternas! Não tenho medo do novo, muito menos compromisso com erro, a coragem pra mudar tudo que não me faz bem me acompanha. Amo muito e me sinto forte porque vivo na certeza de ser amada. A minha vida é plena, me ocupo só com ela, não existem arrependimentos, e se eu tivesse que escolher entre o que tenho e o que me falta escolheria o que eu tenho. Sou tudo aquilo que penso, sinto e faço; gosto da pessoa que me torno a cada dia e estou exatamente onde queria estar! Por tudo isso a minha felicidade tem garantia!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Exclua!

Algumas coisas têm perdão, outros erros, dependendo do contexto, não são sequer importantes.

Mas, algumas mágoas são como ossos quebrados, que durante o inverno doem de forma intensa trazendo sempre à tona a forma como o acidente aconteceu.

Se a sua insatisfação lateja o limite foi atingido.

Quando um objeto cai e se quebra colá-lo deixa no mínimo marcas, e às vezes não é possível juntar todos os cacos no lugar.

Pensar antes de agir é primordial, pois, nem tudo tem conserto e, embora, os erros dos outros devam ser tratados com compaixão e paciência, não permitir abusos é reflexo de caráter!

Ser conivente com aquele que erra é ser comparsa no erro, é estimular um comportamento negativo.

Afaste-se daquilo que não o representa!

[Giselle].

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Conselho.

Escreva-me qualquer coisa, mas que seja de próprio punho e que a idéia seja sua.
Pense o que quiser, mas, aprenda a pensar por conta própria, sem a influência de velhos discursos ou de novos comícios.
Não refute por refutar e seja contrário ao que não lhe representa.
Leia antes de escrever, não fale sobre o que não conhece.
Saiba que não é necessário opinar nem mesmo quando for perguntado, caso queira calar, cale!
Manifeste-se sempre que sentir vontade, ou que julgar conveniente, mas, faça isso com propriedade.
Assuma o que diz e o que faz, não se esconda.
Não peço para que concorde comigo, porque ser copiada pra mim nunca foi elogio, não quero que ninguém se pareça comigo através da imitação.
Respeito opiniões contrárias, e por vezes até as prefiro, mas, por favor, não se distancie nunca da coerência.

[Giselle].

domingo, 4 de abril de 2010

Páscoa.

Quando busquei conhecimento encontrei a ciência e a filosofia, já li muito e me considero privilegiada, não por isso, mas por ter consciência e saber reconhecer o quanto ainda me falta.

Por vocação escolhi o Direito, mesmo sabendo das inúmeras dificuldades que norteiam essa escolha; mesmo não conseguindo sempre ver prevalecer a justiça, mesmo sentindo doer na pele o trabalho que nem sempre é reconhecido e estimado como deveria, de alguma forma eu sabia que era através da advocacia que eu conseguiria cumprir meu papel social e satisfazer as minhas pretensões pessoais.

Quando busquei amor, quando pensei em construir uma família fui agraciada com a maior felicidade que um ser humano pode ter na vida, encontrei uma pessoa fantástica que só me faz bem e me dá motivos pra sentir orgulho, que me completa e que me faz forte.

E tenho certeza que foi a partir daí que comecei a buscar virtudes.
Não que me considerasse antes um ser humano ruim, dentro daquilo que acredito ser correto sempre agi, de acordo com a minha cultura, com meus valores morais e éticos que sempre busquei respeitar, mas quando os objetivos mudaram mudou também a postura.
Sempre valorizei os inteligentes e o trabalho intelectual, mas, à medida que fui crescendo comecei a valorizar mais a bondade.

E foi aí que surgiu na minha vida a fé, não que tudo não possa caminhar junto, mas, assim foi a minha evolução.

Não busquei Deus pelo comodismo da irracionalidade, antes dele eu quis a razão, mas, algo me faltava, e embora eu me sentisse vazia, não queria sequer admitir essa falta para não ser considerada menos inteligente ou menos capaz pelo grupo que eu aquilatava.
A maturidade me permitiu não ter mais necessidade de provar nada pra ninguém, e me mostrou que a completa realização vem quando você abre a alma, assim se achegam só aqueles que o respeitam pelo que você é, e conviver com estes me traz paz.

Sem mais delongas, sem porquês, e ainda sem entender ou saber dar todas as respostas eu afirmo com orgulho: sou Católica Apostólica Romana! Creio em Deus, porque tenho certeza que Ele crê em mim, e me proporciona uma vida que eu agradeço todos os dias. Não existe sorte, existe Deus!

Além do mais se alguém me provasse que Cristo está fora da verdade, preferia estar com Cristo a permanecer com a verdade.

Posto isso, eu acredito na Páscoa, no Cristo renascido que doou sua vida por nós. E com todos os defeitos dos homens e consequentemente da igreja Católica acredito na instituição, nos seus ritos e no bem que ela me traz, acredito no sorriso, na bondade, na gentileza e no amor manifestado de todas as formas.
E o que eu sinceramente desejo nesta Páscoa é que as minhas mãos sirvam sempre para o trabalho e para o carinho, que jamais elas sejam usadas para subtrair o que não é meu, ou para agredir qualquer pessoa, pois, mesmo os que eu não quero por perto, eu não desejo mal.

E que eu, e você que me lê saibamos entender e aceitar nossos desígnios, dons e limitações, e que com tudo isso sempre que possível a gente consiga ser do bem!

Uma Páscoa muito feliz pra você!

[Giselle].

segunda-feira, 1 de março de 2010

Bodas de papel.

Há pouco mais de dois anos surgiu na minha vida um cara com nome de anjo, e em uma quarta feira de cinzas ao falar com ele pela primeira vez, eu me senti mais alegre que todos os membros da escola campeã do carnaval.

E lá à deriva, em mar escuro e sinuoso, depois de tantas noites de tempestade, eu avistei o meu farol! Que sorte! Pois, eu sei que a maioria se perde.

Desde aquele dia eu sabia que não estava mais sozinha no mundo, havia encontrado alguém que me compreendia, que se parecia comigo, que pensava como eu, que valorizava o que eu achava importante e que repudiava o que eu não gostava.
Encontrei alguém que me completa, que me incentiva, que me faz andar pra frente, que me apóia e que me faz absolutamente feliz!

E quando finalmente encontrei seu abraço fui libertada dos abismos enfurecidos e coberta por paz! Como mágica a insegurança desapareceu e eu finalmente fui tomada pela força que traz a certeza.

Você mudou o meu caminho e me abriu as vias-lácteas do mundo da alma. Eu sei que não é possível dizer muita coisa com letras, mas, sei que sempre farei o impossível para transformar minhas palavras em ações.
Pra você eu destino todas as minhas ações de amor!
O meu desejo é te fazer bem e disso eu sou capaz!

Daniel, obrigada! Obrigada por tudo que você é!
Eu te admiro cada vez mais, tanto que quero ter a sorte de que os nossos filhos sejam parecidos com você, porque se o seu caráter fosse comum o mundo seria um lugar bem melhor pra se viver.

Eu te amo tudo, sempre e pra sempre! Feliz aniversário de 31 anos! E feliz bodas de papel meu amor! Esse foi só o primeiro de todos os outros anos da minha vida! Nosso casamento é uma bênção, você é o companheiro de uma vida e se Deus me permitisse eu também o escolheria pra próxima!

[Giselle].

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Violência gera dor.

Quem é da cidade de Ariquemes viveu nessa semana mais um momento de grande dificuldade.

Tragicamente perdemos um dos nossos bons cidadãos. E não precisava conhecê-lo de perto para saber disso. Quem era comerciante conhecia sua honestidade, quem era católico conhecia sua dedicação à comunidade, amigos e parentes conheciam o homem íntegro.

Ele era como eu e você que vive nesse Estado há muito tempo e dignamente trabalha com dificuldade e retidão para criar sua família.

A comoção é geral e predomina! E para quem acompanhou o cortejo que parou o município sabe que aquele grito de dor que ecoou dentro da Igreja São Francisco no mínimo nos causou um arrepio que fez gelar a espinha.

Não é de hoje a reclamação, todos daqui sabem que é um grande risco frequentar a área dos bancos, quem ainda não sofreu qualquer infortúnio conhece alguém próximo que não teve a mesma sorte. O próprio Moisés fora roubado há aproximadamente 20 dias naquela região, infelizmente desta vez o crime que sofreu foi de latrocínio.

As manchetes são claras e rezam: “Ariquemes é a cidade mais violenta do estado”. E quem vive aqui atesta a cada dia esta realidade. Acontece sempre ao nosso lado, a lista de crimes é longa e aumenta cada vez mais.

Genericamente há quem tente justificar a origem da violência através de inúmeros aspectos, como o aspecto fisionômico do criminoso, onde o delinqüente nato apresentaria anomalias orgânicas e psíquicas sendo levado a agir de forma imprópria ao convívio social por tendências congênitas; o aspecto social onde a desigualdade na distribuição de renda acarreta péssima educação, a falta de condições básicas de subsistência e daí quase que por consequência ausência de senso moral e coletivo.

A verdade é que embora o tema seja extremamente complexo, todos nós sabemos que quando não existe um estado forte e uma política atuante, quando falta planejamento familiar, quando não há uma justiça ágil, e não existe policiamento ostensivo com policiais bem preparados e remunerados dignamente, quando o uso de drogas aumenta, quando afastamos do cidadão seus direitos fundamentais e quando se tem uma sensação de impunidade a criminalidade é majorada.

A boa notícia é que embora viver às vezes nos cause espanto e medo, sabemos que criminosos são minoria. Sem politicagem barata e com total despojamento de interesse pessoal digo que não sei se encher os meus pés de calo naquele protesto pelas ruas entre a igreja matriz e o cemitério resolve muita coisa, mas, tenho certeza que prova que somos na maioria decentes, solidários, unidos e que estamos indignados! Nós queremos paz e estamos dispostos a fazer a nossa parte!

[Giselle].


Publicado no site Ariquemes 190 em 07/10/2009.

Publicado no site Ariquemes Agora.

Publicado no Jornal FIAR no mês 11/2009.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eu não tenho medo do Schopenhauer.

Para Schopenhauer, o sentido da existência humana é o sofrimento, pois a nossa receptividade para a dor é quase infinita, enquanto que para o prazer, possui limites estreitos. Embora toda a infelicidade individual apareça como exceção, a infelicidade em geral constitui a regra.

O que passa por nossa vida de acordo com nossa vontade, não é percebido, por outro lado, tudo que opõe que é desagradável e dolorido, nós o percebemos diretamente, de imediato e claramente.

Mas, assim como o corpo explodiria se lhe fosse subtraída a pressão da atmosfera, assim também se a pressão da necessidade, dificuldade, contrariedade e frustração das pretensões fossem afastadas da vida dos homens, sua petulância crescia, se bem que não até estourar, contudo até as manifestações desenfreadas da loucura. Cada um necessita sempre de certo “quantum” de preocupação, como o navio de lastro para navegar de modo ereto e firme.

Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda a vida a sorte da maioria das pessoas. Porém, se todos os desejos apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana, com o que se gastaria o tempo? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo crescesse sem ser plantado, as pombas revoassem já assadas e cada um encontrasse logo e sem dificuldade sua bem-amada. Ali em parte os homens morrerão de tédio ou se enforcarão, em parte promoverão guerras, massacres e assassinatos, para assim se proporcionar mais sofrimento do que o posto pela natureza.

As necessidades do homem ele amplia propositadamente, para assim aumentar o prazer: donde luxo, iguarias, tabaco, ópio, bebidas alcoólicas, pompas e tudo o mais. Igualmente em conseqüência da reflexão se acrescenta uma fonte, a jorrar unicamente para ele, do prazer e, portanto, também do sofrimento, a exigir atenção desmesurada, e mesmo quase superior a todas as outras, que é a ambição e sentimento de honra e vergonha. Em prosa, sua opinião da opinião de outros a seu respeito. Esta se torna em figuras mil e freqüentemente estranhas, o fim de quase todas as suas pretensões além do prazer físico ou da dor. Embora possua a mais do que os animais ainda os prazeres intelectuais, a permitirem muitas graduações da brincadeira mais ingênua, ou da conservação, até as realizações espirituais mais elevadas, em contrapartida, do lado dos sofrimentos, se situa o tédio, que o animal, ao menos em estado natural, não conhece, mas de que somente os animais mais inteligentes, em estado domesticado, sentem os mais leves traços; enquanto no homem se configura em verdadeiro algoz, como se vê particularmente naquela multidão lastimável dos que constantemente se preocupam somente em preencher seu bolso, mas nunca sua cabeça, e aos quais justamente sua abastança se transforma em castigo, a entregá-los às mãos do tédio mortificante, para escapar do qual ora se apressam, ora se arrastam, ora se afastam de um lugar a outro, para agora, tão logo presentes, temerosamente se orientarem quanto aos recursos do lugar, como faz o necessitado quanto aos possíveis meios de auxílio: pois seguramente a necessidade e o tédio formam os dois pólos da vida humana.

Cresce muito mais no homem a medida da dor do que a do prazer, e se incrementa ainda de modo especial por ele saber efetivamente da morte; enquanto o animal foge dela por instinto sem propriamente conhece-la e por isso sem jamais verdadeiramente encara-la, como faz o homem, sempre tendo à sua frente este prospecto. Contudo, se apenas poucos animais morrem de morte natural, a maioria tem tempo suficiente para multiplicar a espécie, tornando-se então, quando não antes, presa de um outro; somente o homem conseguiu, por outro lado, que em sua espécie a assim denominasse morte natural figurasse como regra, entrementes a sofrer exceções consideráveis; por conseguinte, pelo motivo anterior, os animais persistem em vantagem. Além disso, ele atinge o objetivo efetivamente natural de sua vida tão raramente quanto aqueles porque sua conduta contrária à natureza, ao lado de seus esforços e suas paixões, e a degeneração da raça causada por tudo isto raramente lhe permitem alcançá-lo.

Os animais se satisfazem muito mais do que nós com a simples existência; as plantas totalmente; o homem, conforme o grau de seu embrutecimento.

[Giselle].

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Politicamente correto.


A história é cíclica e sem dúvida aqueles moçoilos perfeitos da literatura, televisão e cinema se tornaram verdadeiros chatos!
Gente boazinha demais causa fadiga!
É preciso realmente um tempero, uma dose de malícia, o Yin completando o Yang para que a personalidade seja forte tornando a pessoa marcante. Mediocridade definitivamente enfada!

Contemporaneamente há inclusive uma maior identificação com os vilões, eles geralmente são mais engraçados, charmosos e inteligentes, vivem melhor, sempre roubam a cena e, também, os amores e a grana dos bonzinhos que se reservam ao direito de sofrer.
Pessoas com defeito são mais sedutoras, porque a gente se apetece é por realismo!

Queremos identificação pessoal com o que vemos e ouvimos, mas, aí surge o problema...
Muito pior que a hipocrisia do “politicamente correto” é a cultura da armação, da sacanagem, da falta de educação, do jeitinho, da traição, do tirar proveito da situação, do levar vantagem a qualquer custo.
Gente mentirosa me causa exaustão! E o estelionatário (aquele tipinho cismado em ser espertalhão) é absolutamente irritante!

E nessa onda vejo surgirem equívocos em determinados conceitos, de vez em quando seria bom abrir o dicionário e voltar a verificar algumas definições.
Uma pessoa não se torna hipócrita por desprezar falcatruas, é difícil, mas acredite, existe gente fiel, decente e honesta que sente verdadeira ojeriza por calhordas!

Se um pertence ao Greenpeace, trabalha como voluntário na biblioteca da escolinha pobre, doa sangue, foi escoteiro, ou nos fins de semana visita asilos para ler pros velhinhos, isso não o torna necessariamente menos interessante ou hipócrita, embora Nietzsche me contrarie ao dizer que nenhuma doação é totalmente desprovida de interesse, pois, a pessoa que a faz espera o reconhecimento de quem vê o gesto, ou no mínimo a satisfação pessoal, porém, o tema não é esse!
O que importa é que há pessoas que nos roubam, dilaceram e destroem, e há pessoas que nos devolvem, agregam e completam. E quem decide que tipo de ser humano quer ser é você! Então, escolha o seu lado e se assuma! Se enxergue! O espelho reflete certo, mire e veja!
[Giselle].

quinta-feira, 19 de março de 2009

CASAMENTO.

União legítima de homem e mulher. Com objetivo de constituir família. Cerimônia ou festa nupcial.

Sociologia: Um ou vários atos simbólicos sancionados por uma determinada sociedade com o objetivo de estabelecer uniões matrimoniais.

Direito: o que é realizado perante a autoridade civil, com as solenidades e exigências prescritas pela lei. Ato solene de união entre duas pessoas de sexos diferentes, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil.

Antropologia: O casamento torna o casal membro de uma família elementar diferente daquela em que nasceu. Assim, em cada sociedade, um adulto normal pertence a duas famílias nucleares: a de Orientação (onde nasceu) e a de Procriação (que constituiu). Na primeira, ele é filho e irmão, na segunda marido e pai. O casamento cria novas relações sociais e direitos recíprocos entre os cônjuges e entre cada um deles e os parentes do outro. Estabelece também, direitos e status dos filhos.

O matrimônio proporciona contatos sociais primários também (ou, ainda de forma mais contínua) com a família de Procriação. Esses contatos pessoais, diretos e dotados de forte base emocional proporcionam mudanças na personalidade individual.
A pessoa que tem uma vida baseada mais em contatos primários desenvolve uma personalidade diversa daquelas que tem uma vida com predominância de contatos secundários, ou impessoais, frios, calculados, formais. O primeiro possui uma vida mais estável, uniforme, com laços afetivos mais fortes, valora a comunidade em que vive e a família. Apresenta, portanto, uma postura diferente, mantém relações sociais com maior humanidade.

Palavras chave: Enlace. Aliança, união. Combinação, harmonia.

Mas, o que importa mesmo é que um dia duas pessoas se conhecem e a cada dia essa relação se consolida, ao ponto de não se saber mais onde um termina e onde o outro começa. Essa linha divisória que separa cada um como único, simplesmente deixa de existir e nesse momento o egoísmo e a vaidade são substituídos pela real e completa doação mútua.
A sensação de paz e alegria que os tomam quando unidos se sobrepõe a tudo mais que existe e aí eles percebem que “felicidade é estarem juntos”.

Amar alguém verdadeiramente nos traz valores distintos dos ditados, faz com que a gente queira viver para o outro, isso nos torna melhores em tudo, melhores filhos, melhores profissionais, melhores amigos, faz com que a gente se aproxime da ágape pregada pelo evangelho: ame o outro como a ti mesmo. Torna-nos mais que humanos, torna-nos aptos a santos. A gente volta a acreditar nas pessoas, descobrimos que existe gente decente, bondade, boas intenções e que é possível viver a própria vida buscando bem estar próprio e do meio.

A revolução interna acende, impreterivelmente, maior sensibilidade, maior capacidade de compreensão. Aceitamos então o passado, a história, os erros e acertos, nossos e do outro, pois, tudo contribuiu para a formação pessoal de cada um, ou seja, para tornar um perfeito para outro e, portanto, tudo calhou como deveria e nada poderia ser diferente. Vem, então, a sensação do dever cumprido, e você entende que tudo foi acertado, tudo valeu a pena!

Viver isso não é para todos, infelizmente é para raros, mas, para os que são contemplados com esse presente divino e acabam transcendendo as linhas do tangível, da lógica e da metafísica, esses sim entendem a magnitude e o verdadeiro sentido da vida.

“Os que amam com o coração puro estão acordados enquanto todos os outros dormem”!

[Giselle].

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Não, obrigada!


Não sorrir o tempo todo é mais honesto.
Não aceitar determinadas propostas é ter força.
Não se aproximar de pessoas sem escrúpulos é ter amor próprio.
Não frequentar determinados lugares é se valorizar.
Querer estar em contato somente com o que o torna melhor não é ser arrogante é ter personalidade.
Demonstrar o que sente é respeitar o que pensa.
Amadurecer é arcar com as consequências das próprias escolhas.
[Giselle].

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ela tem a perna curta e uma carinha muito feia!


O mentiroso utiliza-se de artifícios execráveis objetivando êxito em convencer os que o cercam, e quem sabe ele próprio, de que o que diz é fidedigno, sempre com interesses escusos, dissimulando acontecimentos, inventando histórias, age de forma ardil e tenta persuadir o mundo, o que tecnicamente é impossível!

Alguém sempre estará por perto e saberá a verdade, porque a mentira não é solitária, ela envolve terceiros, ou no mínimo dados técnicos... “Em virtude do ângulo há impossibilidade...”.
E os documentos sempre serão divulgados revelando a veracidade!

Sem contar que nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para repetir uma história falsa para todos e por toda a vida, um dia ele comete equívocos. Uma mentira acaba vindo no encalço de outra, o que vai tornando a fantasia criada cada vez mais sem coerência.

E quando pego, o mentiroso perde totalmente a credibilidade, a mentira deixa de ser o problema em foco, e passa a ser a impossibilidade eterna de se voltar a acreditá-lo. A verdade é uma só, não existem duas versões aceitas de um mesmo fato.

A verdade não suporta metades, a verdade é inteira e continuamente prevalecerá!
[Giselle].

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

About me.

Aprendo com as diferenças, aplico o respeito e a gentileza no dia-a-dia, mas só me aproximo do que me faz bem. Não busco uma igualdade ilusória. Quando me deparo com um oposto cuja convivência se torna insuportável sigo na mão inversa, atravesso a rua, não faço questão e aí esqueço, destino os momentos que me restam a quem me interessa. Gosto de pensar em quem eu amo, convivo com meus iguais, não acho necessário suportar pessoas limitadas, sem caráter, com valores deturpados, que nada me acrescentam e cuja presença não me agrada. As coisas devem ser simplificadas, a utopia irrealizável é desejar que todos se amem e vivam em harmonia eterna. O mundo é cheio de antônimos, pessoas com formações e ideais diferentes e cada um escolhe pra si o caminho que entende ser correto. Busco conviver em um meio agradável, sempre ofereço o meu melhor, talvez por puro egoísmo, uma vez que o bem que faço e a paz que proporciono sempre retornam. Gosto de quem me indica livros, de quem consegue ficar feliz pela conquista do outro, de quem fala sozinho, de quem sorri com freqüência, gosto de quem fala o que pensa, de quem tem cheiro bom, de quem fala mais de si que dos outros, de quem tem compromisso com a verdade, de quem tem opinião própria e sabe defendê-la com inteligência, de quem tem educação, gosto de quem gosta da própria vida, de quem se irrita com lixo jogado no chão, de quem pensa no futuro, gosto muito de gente que pensa! Não tenho pacto com o erro e nunca me prendo a qualquer engessamento burro. O mundo muda, sentimentos mudam e aí mudo eu trocando as folhas, nunca as raízes.
[Giselle].

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Turíbulo.

Quase todos os problemas universais são causados pelo egoísmo. Guerras, traições, estelionatos, inveja, competição exacerbada etc., a regra é: “eu preciso ter vantagem a qualquer custo” e claro “a felicidade alheia me incomoda”, a Tendência Single é objeto de estudo da Sociologia moderna, viver sozinho nos tempos atuais é mais lucrativo, mais vantajoso, a existência do “outro” incomoda, atrapalha e aí vale qualquer tipo de jogo, a falta de respeito ao próximo e a si mesmo é manifesta, uma confusão de valores, julgamentos precipitados, enfim, se faz com o outro o que não quer que ele faça contigo, e aí não adianta, vira um pandemônio! A resposta sempre vem, ou na mesma proporção, ou na forma de rejeição, o que destrói a harmonia nas relações e a eqüidade social.

Criando um meio agradável essa paz retorna pra você e o inverso é totalmente válido, portanto, o egoísmo é burro, não se pode ser feliz se não houver ninguém por perto.

Epicuro dizia que a felicidade advém de três coisas: amigos, liberdade e reflexão sobre a própria vida.

A felicidade não deve ser o resultado em si, mas o caminho! É claro que ter metas é importante, desde que seus desejos não sejam frívolos, artificiais e irrealizáveis.

A imortalidade, por exemplo, é irrealizável, estamos envelhecendo a cada minuto e como sonhar é necessário para viver, temos que ter consciência que nem todos esses sonhos serão alcançados, então, nada justifica que não sejamos felizes durante a jornada.

As coisas podem e devem ser simplificadas, a utopia irrealizável é imaginar que todos se amem e vivam em harmonia eterna. Isso não, mas dá pra relevar, levantar a cabeça, seguir em frente, conviver com seus iguais, se afastar daquilo não lhe agrada, que não lhe faz bem e jamais em nenhuma hipótese esquecer que respeito é necessário.

É sempre bom lembrar que você é o oposto do outro, o branco é o oposto do negro, o rico é o oposto do pobre, o feio é o oposto do belo, há o trabalhador manual e o intelectual, o mundo é cheio de antônimos, e você escolhe para si o que entende ser correto, mas, nem todos comungam da mesma opinião. Então, esqueça o ditado popular que afirma que os opostos se atraem porque isso é irreal!

Fique perto de quem lhe quer bem, faça aquilo que lhe faz feliz! E como nem todos pensam assim e existe gente infeliz e frustrada que só se aproxima para fazer o mal, fica a dica: compre um turíbulo!
Livre-se dos maus espíritos! Porque ninguém gosta de tê-los por perto.
[Giselle].