
Aprendo com as diferenças, aplico o respeito e a gentileza no dia-a-dia, mas só me aproximo do que me faz bem. Não busco uma igualdade ilusória. Quando me deparo com um oposto cuja convivência se torna insuportável sigo na mão inversa, atravesso a rua, não faço questão e aí esqueço, destino os momentos que me restam a quem me interessa. Gosto de pensar em quem eu amo, convivo com meus iguais, não acho necessário suportar pessoas limitadas, sem caráter, com valores deturpados, que nada me acrescentam e cuja presença não me agrada. As coisas devem ser simplificadas, a utopia irrealizável é desejar que todos se amem e vivam em harmonia eterna. O mundo é cheio de antônimos, pessoas com formações e ideais diferentes e cada um escolhe pra si o caminho que entende ser correto. Busco conviver em um meio agradável, sempre ofereço o meu melhor, talvez por puro egoísmo, uma vez que o bem que faço e a paz que proporciono sempre retornam. Gosto de quem me indica livros, de quem consegue ficar feliz pela conquista do outro, de quem fala sozinho, de quem sorri com freqüência, gosto de quem fala o que pensa, de quem tem cheiro bom, de quem fala mais de si que dos outros, de quem tem compromisso com a verdade, de quem tem opinião própria e sabe defendê-la com inteligência, de quem tem educação, gosto de quem gosta da própria vida, de quem se irrita com lixo jogado no chão, de quem pensa no futuro, gosto muito de gente que pensa! Não tenho pacto com o erro e nunca me prendo a qualquer engessamento burro. O mundo muda, sentimentos mudam e aí mudo eu trocando as folhas, nunca as raízes.
[Giselle].
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