Sociologia: Um ou vários atos simbólicos sancionados por uma determinada sociedade com o objetivo de estabelecer uniões matrimoniais.
Direito: o que é realizado perante a autoridade civil, com as solenidades e exigências prescritas pela lei. Ato solene de união entre duas pessoas de sexos diferentes, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil.
Antropologia: O casamento torna o casal membro de uma família elementar diferente daquela em que nasceu. Assim, em cada sociedade, um adulto normal pertence a duas famílias nucleares: a de Orientação (onde nasceu) e a de Procriação (que constituiu). Na primeira, ele é filho e irmão, na segunda marido e pai. O casamento cria novas relações sociais e direitos recíprocos entre os cônjuges e entre cada um deles e os parentes do outro. Estabelece também, direitos e status dos filhos.
O matrimônio proporciona contatos sociais primários também (ou, ainda de forma mais contínua) com a família de Procriação. Esses contatos pessoais, diretos e dotados de forte base emocional proporcionam mudanças na personalidade individual.
A pessoa que tem uma vida baseada mais em contatos primários desenvolve uma personalidade diversa daquelas que tem uma vida com predominância de contatos secundários, ou impessoais, frios, calculados, formais. O primeiro possui uma vida mais estável, uniforme, com laços afetivos mais fortes, valora a comunidade em que vive e a família. Apresenta, portanto, uma postura diferente, mantém relações sociais com maior humanidade.
Palavras chave: Enlace. Aliança, união. Combinação, harmonia.
Mas, o que importa mesmo é que um dia duas pessoas se conhecem e a cada dia essa relação se consolida, ao ponto de não se saber mais onde um termina e onde o outro começa. Essa linha divisória que separa cada um como único, simplesmente deixa de existir e nesse momento o egoísmo e a vaidade são substituídos pela real e completa doação mútua.
A sensação de paz e alegria que os tomam quando unidos se sobrepõe a tudo mais que existe e aí eles percebem que “felicidade é estarem juntos”.
Amar alguém verdadeiramente nos traz valores distintos dos ditados, faz com que a gente queira viver para o outro, isso nos torna melhores em tudo, melhores filhos, melhores profissionais, melhores amigos, faz com que a gente se aproxime da ágape pregada pelo evangelho: ame o outro como a ti mesmo. Torna-nos mais que humanos, torna-nos aptos a santos. A gente volta a acreditar nas pessoas, descobrimos que existe gente decente, bondade, boas intenções e que é possível viver a própria vida buscando bem estar próprio e do meio.
A revolução interna acende, impreterivelmente, maior sensibilidade, maior capacidade de compreensão. Aceitamos então o passado, a história, os erros e acertos, nossos e do outro, pois, tudo contribuiu para a formação pessoal de cada um, ou seja, para tornar um perfeito para outro e, portanto, tudo calhou como deveria e nada poderia ser diferente. Vem, então, a sensação do dever cumprido, e você entende que tudo foi acertado, tudo valeu a pena!
Viver isso não é para todos, infelizmente é para raros, mas, para os que são contemplados com esse presente divino e acabam transcendendo as linhas do tangível, da lógica e da metafísica, esses sim entendem a magnitude e o verdadeiro sentido da vida.
“Os que amam com o coração puro estão acordados enquanto todos os outros dormem”!
[Giselle].
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